A Busca

O que força minha essência?

De onde vem minha aparência?

Será que dos seus traços vem?

Ou do sol que brilha além?

Não me chame pelo nome,

Nem me diga o que fazer.

Tenho mente, eu sei bem,

Sei pensar e compreender.

Sou de pele, sou de carne,

Tenho osso e sinto a dor.

Minha alma é resistência,

Meu sentir tem seu valor.

Quero o novo descobrir,

Outras vozes escutar.

Vivo onde a onça dorme,

Onde os pássaros vão cantar.

Mas também busco saber

Sobre o mundo além daqui.

Onde há tanta estranheza,

Mas há muito a se seguir.