A Mudez da Monja Nua
Na quietude do templo, onde o sol se derrama,
Caminha a monja nua, em sua calma,
Despojada de roupas, de palavras e dor,
Revela a sensualidade, um divino amor.
Seus passos são sussurros, ecos de sabedoria,
A magia da mudez, uma suave melodia.
A pele, como seda, reflete a luz do dia,
E no silêncio profundo, a alma se alivia.
Os pensamentos dançam, como folhas ao vento,
A essência do momento é puro encantamento.
Ela respira o universo, um abraço sem fim,
Cada gesto é um mantra, cada olhar, um sim.
O corpo é um templo, as curvas, um altar,
Onde a vida se encontra, onde o ser pode amar.
Na nudez de sua entrega, a liberdade floresce,
E na ausência de palavras, a verdade se tece.
Sensualidade e magia, um jogo sutil,
Na mudez da monja, um despertar febril.
Ela é a luz que brilha, a sombra que acalma,
A dança do cosmos, a voz que não fala.
Assim, na serenidade, o desejo se eleva,
E na magia da mudez, o amor se conserva.
Monja nua, guardiã dos segredos do ser,
Na essência do silêncio, o mundo a renascer.