Um aceno de um fim iminente

Meu barco navega num rio sereno, idílico.

Flutua qual alma que foi levada pelo amor.

Aquela saudade me fez chorar tanto,

que me secou as lágrimas: um singelo rio do coração adoecido.

Escrevo para poucos e poucos leem meus poemas,

escrevo também para mim.

Quando eu encontrar a esperada paz eterna -

como eu não queria jamais encontrar -

mas tem que haver esse ponto final.

Infelizmente...

Deixo muitos poemas aqui neste mundo virtual e transcendente.

Meu barco flutua em nuvens que sombreiam o infinito

e se cristalizam nas memórias de poucos.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 07/11/2024
Reeditado em 07/11/2024
Código do texto: T8191550
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