Equilíbrio Oculto
Sob o silêncio das noites veladas,
Há uma mão que tudo desenha;
Nas ondas do destino, orquestradas,
A justiça divina se empenha.
Os passos que parecem perdidos
São trilhas de um mapa invisível;
Nas curvas do tempo, tecidos,
Segredos de um plano infalível.
As pedras no caminho dispersas
São notas de uma melodia;
Vicissitudes em linhas inversas,
Compõem a sinfonia do dia.
Confia na balança serena
Que pesa as horas com precisão;
Em cada prova, a causa plena
Reflete a justa decisão.