Os caminhos das pedras
Um dia de cada vez!
Sem pressa..., mas a passos largos,
transcorrem em serena agonia,
sorvendo o mordente do tempo.
Não guarnece razão, atos isolados, entretanto.
O que está nos consumindo a alma com dúvidas
e com dívidas a serem quitada em prestações suaves:
– questões inteiramente emblemáticas –
podem, de certo, serem repartidas no coletivo.
Não é a última palavra de tudo!
O caústico transborda e não se pode detê-lo!
As pedras se cruzam e nem mesmo se movem,
mas são movidas por pujanças metafóricas.
Não é drástico ter umas pedras no meio do caminho.
Se me fosse dado um dia mais, eu nem olhava o relógio;
nem mesmo discutiria as incertezas e as problemáticas
e não faria repartimento das dívidas: abarcaria todas!
Um dia de cada vez; uma resposta a cada dia!
Levaria na valsa,
mesmo não vienense,
mesmo não complacente,
mesmo não condizente...,
com toda fúria;
toda penúria;
toda lamúria;
toda cesura...,
fazer o quê?!
É o tempo e o seu modo de andar: a passos largos!