Autor: João Paulo Nascimento de Souza

Data: 25/09/2024

 

 

Oh, as almas!

Eu vejo as almas,

vejo-as turbulentas,

vejo calmas.

 

Vejo sorrisos

e vejo lágrimas.

Vejo força e poder,

a fraqueza e o sofrer.

 

A esperança e a luz,

a incredulidade e a cruz,

a energia e a embriaguez,

a filosofia e o talvez.

 

A perseverança e a razão,

o descontentamento e a solidão.

 

O que poderia eu fazer por tais almas?

Tão irascíveis, tão calmas,

tão saudáveis e tão doentes,

tão presas, tão ausentes.

 

Procurando socorro,

trazendo ajuda,

confiantes,

confusas.

 

Descrendo e querendo se apegar,

peregrinas do lar,

almas diversas com tantas histórias,

almas amigas e que foram embora.

 

DengosoRock
Enviado por DengosoRock em 25/09/2024
Código do texto: T8160092
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