LOUVOR A OMOLU

Quando meus olhos desaguam sem parar,

Me recolho, te procurando no meu silêncio.

Vós, que abandonado à beira-mar foste,

Responde à minha muda oração,

Sempre me lembrando de que é a água salgada

Que limpa as dores do coração.

Nunca deixou de me estender suas sagradas mãos,

E na escuridão me abraça,

Me acolhendo e me cobrindo com suas palhas,

Abençoando e dando proteção.

És meu amado pai

E com a força da terra

Me livra das mazelas desse mundo.

Com o amor mais verdadeiro e profundo,

Varre as chagas do meu corpo e da minha alma,

Me resgata e me salva

Reiniciando o meu caminho,

Me presenteando com um novo ciclo

No qual eu preciso me mudar.

Agradeço por sempre me curar!

Em tua presença nunca sou triste,

E nem sinto as dores da solidão.

Assim, com toda a minha devoção,

Me curvo aos pés deste sábio ancião.

Atotô!

Srta Cabernet
Enviado por Srta Cabernet em 29/08/2024
Código do texto: T8139984
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.