Yaguareté-abá
A voz que ecoa da minha alma
É o brado que vem da mata
É na floresta em meio aos animais e insetos
Que reconheço a minha verdadeira essência
Caminho sem medo pela mata úmida
As penas que decoram minha orelha dançam alegremente conforme o vento toca minha pele
Sinto a terra molhada entre meus dedos
O cheiro das folhas e ervas penetram fundo na minha alma
A água que me banha é a mesma que escorre dos meus olhos
Vejo o reflexo da onça, tanto na água quanto em mim
Somos um só ser