...D’eus Phanthasma d’Eus Spectrum...
Quebrei o espelho ao quebrantar-me os fragmentos de meu espírito...
Feri-me! E isso é reflexo de minhas próprias ações contra mim mesmo...
Ferimentos são efêmeros; entretanto, cicatrizes perpetuam para sempre.
Tão despedaçados quanto minha alma estão os papiros de meu passado...
Inexiste restauração que recupere as páginas isentas das marcas rasgadas.
Igualmente é impossível um espelho remendado sem rachaduras...
Sangro os cortes carnais de minha mente em meu coração partido!
Se a água gélida é capaz de queimar a pele como fogo em brasa,
Então minhas lágrimas frívolas podem ferir-me como o inferno:
Almejo o elixir da fênix, contudo o corvo oferta-me o ardente vinho.
Eu, aos fantasmas e aos espectros de meu espírito e de minha alma,
Ofereço um sacrifício cerimonial em nome de meu suicídio honrado!
Recuso-me deixar este corpo imperfeito aos repugnantes vermes;
Deleitem-se, pois, de meu invólucro, até que não me sobrem as cinzas.
Canibalesco carnífice autofágico igualar-me-ia igualmente a iguaria...
(Bhrunovsky Lendarious)