INSTINTO

Vejo uma lasca de luz Pela fresta da janela Do meu doce ensejo Pela noite que seduz E pinta uma aquarela No meu amável desejo

Por entre as entranhas De um idílio idealizado No meu bom pensamento Para exercitar as manhas Pela vereda do meu fado Que sopra o fresco vento

Dentro da simples alcova Em que escrevo poesia Para retratar o que sinto Com o peito na escova Da mais pura ideologia Que alenta o meu instinto

Antes de rezar o rosário E de me entregar ao sono Até o romper da alvorada E pegar o belo itinerário Pela manhã de outono Da minha velha estrada

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 06/06/2024
Reeditado em 06/06/2024
Código do texto: T8079586
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