A Advertência à Bruxa insensata
No alto da torre, onde a lua espreita,
Sento-me e observo o horizonte sombrio.
À bruxa destemida, cujo coração aceita,
Advertências sussurro, prenúncios de desafio.
Oh, bruxa audaz, de olhar tão astuto,
Teu caminho trilhado te leva ao abismo.
Tuas escolhas, impetuosas, sem luto,
Te lançarão em um mar de sombra e cismo.
O poder que buscas, com tanta avidez,
Cobra um preço alto, que nem todos pagam.
Em cada feitiço, há um laço, uma vez,
Que te prende em correntes que não se apagam.
Tua arrogância te cega, ó bruxa insensata,
E tua sede por poder te levará à perdição.
Pois o verdadeiro poder está na alma cativata,
E não na busca incessante por dominação.
Reflete, bruxa, sobre tuas escolhas e anseios,
Pois o destino é tecido com fios de escolha.
Não permitas que o orgulho te desvie dos meios,
Pois tua queda será a mais árdua e atroz colheita.