O frio toque da Melancolia
Na vastidão das sombras noturnas, vagueio,
Em busca de alento para a alma desolada.
Meu coração, um campo árido e ressequido,
Chora em versos de uma melodia amargurada.
Oh, tristeza que me envolve como um manto,
Teço palavras em teu nome, ó musa da dor.
Meus versos são lágrimas de um pranto,
Que ecoam no vazio, sem ter lugar de valor.
Sigo o caminho tortuoso da solidão,
Onde as estrelas se apagam e a esperança se esvai.
A melancolia me abraça com sua fria mão,
E na penumbra da noite, meu ser se desfaz.
Assim, neste soneto maior, exponho meu lamento,
E nas entrelinhas, revelo meu tormento.