Títulos Efêmeros: Dança na Sombra da Existência
Nas sombras onde a morte dança, vasta e fria,
Carga de títulos sobre seus ombros, em poesia.
Alegremente ela carrega o peso da existência,
Homens, habilidosos, na vaidade, em resistência.
Os túmulos se tornam palcos de orgulho efêmero,
Onde a vida se entrelaça com o último esmero.
Costas largas, esculpidas pela passagem do tempo,
A morte, com seu manto, tecendo o último fragmento.
Oh! que habilidade singular nesta dança sombria,
Homens transformam o sepulcro em obra vaidosa,
Títulos como ornamentos, exibindo a soberba,
No canto da morte, a tragédia se torna prosa.
Assim, nasce a poesia na dança da finitude,
Costas largas da morte, arte em plenitude.
No túmulo, a vaidade se desfaz em silêncio,
E a eternidade acolhe o fim, em seu recinto.
-Nikelly Silva