Te revelo
No silêncio de meu eu
numa profundidade do ateu
Desço as escadas do lar sagrado
numa procissão do revelar trancado.
Engulo a hóstia na espera do vinho
e não minto...
Sou desnuda no agora!
expulso a mentira fora
Tenho o olhar de uma águia
não mais a santidade da sacristia...
Ouço todos os seus segredos
e sorrio maliciosamente de seus medos
Entrego sua fragilidade
junto a sua maldade!
Recebo a pureza em minha alma
porque sou absoluta do seu nada