Não!!!
Nem na masmorra
Na chibata
No deserto
Em meio aos oásis das insignificâncias
Estes que se apresentam
O elixir, vida
Servido em doses homeopáticas
Correndo na aorta do mundo
Safena, mamária
E nas veias secundárias
Coração do mundo doente
Não!
Mesmo que cortem meu pescoço
Na guilhotina
Na rememória do tempo
Me queime viva
Me amordaçando
Como nos tempos antigos
Que sofra os danos
Irreparáveis
Amados amigos!!!!...
Que se foram
Do mesmo modo
Deixando o elo que dá pertencimento
Dissidentes da Fraternidade
E não voltaram
Não abrirei mão do que tenho
De mais valor
Levantarei a bandeira da liberdade
Liberdade do pensar
Voar nas asas dos sonhos
Das quimeras
Mesmo que, ainda
Irrealizáveis
Sonhos que visito há muito
D'eu e todo mundo
Na festa da vida
Adeptos da felicidade
Num mundo justo
Igualitário
E fraterno
De lá ecoa renovo
Ouço
Sinto!!!!