Interior

O Senhor me ajudou e o mundo inteiro se dissipou,

Vagando pelas ilhas da desilusão sendo esmagado,

Porém, a perseguição ainda não cessou nem terminou,

A vida teria o coração fatiado ou despedaçado.

Sem o lamento de se enganar com qualquer coisa,

Não se espalharia ou esperaria entrar numa fossa,

Será que ninguém mais me ajuda nem quer o meu bem?

Não sei se vou passar da cada dos cem.

Através do mundo imaginário fui feito pelos outro tolo,

Conjuguei o verbo ajuda no meu próprio estilo,

Não sabia o verdadeiro valor de meus atos mundanos,

Ou o valor dos atos estimados sem prever os danos.

Senhor é justo para mim e sou severamente esclarecedor,

De ser um poeta da dor, sem estimular à ira ou ardor,

O que quero é um pouco de sua sigilosa atenção,

Pois quero (leitor) que ache neste poema uma canção.

Entre as fábulas dos castelos enfeitiçados vi-me coroado,

Por um trono de fantasia e um anseio predestinado,

O mundo sorriu e entrou pela boca da garganta,

Fiz papel de bobo de chamaram-me de anta.

Queria falar com o Deus de minha eterna salvação,

Regozijo tudo o que me fez em troca de um favor,

Por obséquio não lamente o fim de uma narração,

Uma última linha deixou meu detentor interior.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/01/2024
Código do texto: T7972290
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