A realidade

Visitando diferentes parques

como também vendo

tanto estátuas como

até mesmo monumentos

zelados por alhumas sociedades,

claramente vejo essa realidade

assim como dualidade

ou seja; que não importa quem somos

fizemos e portanto fomos,

porque de verdade o nosso corpo

mortal naturalmente passará

e, o espírito livremente continuará

existindo para eternidade

pelo claro fato que nunca morrerá de verdade

apenas naturalmente se mudará

para dentro de outro corpo

independente da sua aparência na realidade.

Portanto após ver esses vultos

construídos em ferro ou mármore

em lembrança pelo tudo que fizeram

geralmente conquistas de territórios

quais, décadas depois perderam

por já terem se passado,

apesar de toda glória na época vivida

apesar das milhares vítimas

que, em sua brutais conquistas padeceram,

vejo não passarem de ciclos

escritos na nossa história

mas, que em breve serão esquecidos

devido as novas páginas agora escritas

que sempre trazem violências e riscos.

Por isso perplexo fico

com a mentalidade humana

de eternas construções e destruições,

dando sempre importância ao poder

e, nunca se incomodando com o sofrer

por ser momentâneo

da mesma maneira que é

essa nossa vida física, de fato,

onde importãncias são dadas

mais a construções de ferro e pedras

graças as conquistas através da força

do que um simples ser

que constantemente luta

somente para sobreviver

[,

sendo geralmente rejeitado

pela própria sociedade onde co-existe

e, quando se passa o seu corpo

acaba enterrado em simples valas,

essa é a complexa realidade que vivemos

em relação à essas criações

muito mal contadas e barradas,

porque revela uma dualidade interior

que, claramente para mim,

nos apresenta um espírito

que realmente não tem fim,

daí deveria ser o centro da história,

e não seres que por aqui passaram

destruindo e matando mas, que mesmo assim

se imortalizaram aparentemente, é claro,

até chegar outro e destruir

todos os livros e estátuas outrora construídas

em suas memórias pelo que fez

em suas massivas destruições

vistas como grandes vitórias

nessa totalmente esquisita graça.

Silvio Parise
Enviado por Silvio Parise em 06/11/2023
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