Livres para Voar
Há almas presas, doridas, encarceradas,
Que destas cadeias, fitam a imensidão,
Cantam a triste sina cruel, aprisionadas;
Nuvens angustiadas, retidas nesta prisão!
Almas vibrantes gorjeiam ora inquietas,
São sinfonias plangentes, mas delicadas.
Almas tristonhas e tantas almas desertas;
Nesta clausura, dormentes e desgraçadas!
Já libertas revoam para outros mundos.
São doces anseios que dentro da alma vão,
Para os céus, risonhos, lindos, fecundos!
São livres agora, revoam na imensidão!
São livres agora no mais sublime além,
Livres hão de voar e levam meu coração!
— Dedicado aos irmãos do Hospital Espírita Fabiano de Cristo