Itinerante

Sou filha do mar

Tenho sal nas veias

Sempre me acreditei

Seria, hoje sei

Que sou cigana.

Aquela vontade 

De criança

De fugir 

Com o acampamento

Recolhido, junto

Aos dançarinos

E cartomantes

Era só a minha alma

Querendo voltar 

Para casa. 

Um lar que a 

Mente desconhece. 

Ecoa dentro 

Feito o som de cura 

Dos tambores

Do tempo.

A cigana dança

Gira, gira…

A alma queima

De saudades.

O corpo 

De vontades.

Ah! Minha cigana!

Mostre-me o caminho!

Quero tanto voltar…

*Si*

Simone Ferreira
Enviado por Simone Ferreira em 26/06/2023
Código do texto: T7823179
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