Itinerante
Sou filha do mar
Tenho sal nas veias
Sempre me acreditei
Seria, hoje sei
Que sou cigana.
Aquela vontade
De criança
De fugir
Com o acampamento
Recolhido, junto
Aos dançarinos
E cartomantes
Era só a minha alma
Querendo voltar
Para casa.
Um lar que a
Mente desconhece.
Ecoa dentro
Feito o som de cura
Dos tambores
Do tempo.
A cigana dança
Gira, gira…
A alma queima
De saudades.
O corpo
De vontades.
Ah! Minha cigana!
Mostre-me o caminho!
Quero tanto voltar…
*Si*