IDENTIDADE

Na pura pobreza, Tinha pouco ou quase nada (...), Mas, tinha espiritualidade Com verdades e virtudes, E mesmo com isso, contudo, Tinha a flor do lodo E não passava fome. Pois, na simplicidade e leveza Por essa vida e estrada, Tinha pelejas e dificuldades, Mas, o tempo todo Com os seus sonhos e inquietudes, Tinha quase de tudo:, Tinha um nome, Tinha Deus e família, Tinha saúde, Tinha amor e identidade, Pra alimentar a sua alegria Pelo cotidiano amiúde Por esse campo e cidade.

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Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.

LUZ EM ESSÊNCIA

Quando de bens materiais, liberto, Mergulhando na mente silenciosa, Pude enxergar minh'alma de perto, Encandeando-me, sua luz gloriosa...

Percebi não existir valor concreto, Na lida que só ao ouro é vantajosa... Quando de bens materiais, liberto, Mergulhando na mente silenciosa,

Adentro os planos, onde desperto, E tornando a minha visão virtuosa, Percebi não existir valor concreto, Na lida que só ao ouro é vantajosa...

Então resolvi seguir o rumo certo, Desviando as tentações ardilosas, Adentro os planos, onde desperto, E tornando a minha visão virtuosa,

Pude enxergar a minh'alma de perto, Encandeando-me, sua luz gloriosa...

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 08/05/2023
Reeditado em 09/05/2023
Código do texto: T7782672
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