EU VEJO DEUS
Como posso dizer que não vejo Deus!
A sensibilidade no simples olhar,
através de uma pequenina janela
de um avião sobrevoando as nuvens.
Nuvens estas: de uma beleza exuberante,
que enaltece a alma de um mero ser como eu.
Levando-me a pensar e refletir no poder da criação e sua magnitude.
O calor do sol que aquece meu braço direito, como que dizendo:
Eu estou aqui! Sinta-me!
E o céu azul colorindo e completando o espetáculo.
Sinto-me tão pequenina, quase invisível.
Deveras insignificante perante a tanta importância.
Gostaria de aplaudir esta linda pintura viva,
sem parecer louca aos olhos dos demais passageiros.
Por isso aplaudo no silêncio do meu ser, e agradeço,
o privilégio de poder assistir e sentir, DEUS!