Monólogo da loucura
Vivenciando a sensação de um êxtase surreal
Sem nunca ter se drogado ou mesmo experimentado
A loucura que ele tem vem do seu próprio intelecto
Em forma de pensamentos espontâneos e as vezes delirantes
Aspira cada prazer do seu próprio eu, é seu próprio psicólogo
No seu monólogo está sempre rodeado de amigos imaginários
Que lhe ouvem, não o proíbem de nada e nem o censuram
Nessa sua droga que resolveu sem nexo experimentar
E que não tem nenhuma contraindicação comprovada
Só prazer lhe dá e o satisfaz naquilo que precisa
Onde consegue chegar ao clímax dessa vida experimental
Que muitos acham ser a definitiva e última
Mas é apenas uma escola pro que há de vir no desconhecido amanhã
Simples vidinha muito aquém do verdadeiro viver completo
Que cada ser ainda que não acredite ou não queira, irá experimentar
Ciente ou inconsciente da grandeza universal que nos rege
Onde nossa pequenez atual ainda não nos permite enxergar a fundo
Mas que quando toparmos com nossa verdadeira realidade existencial
Ai sim teremos a exata dimensão daquilo que é o verdadeiro sentimento
Que talvez esteja apenas escondido dentro de nós e nesse dia aflorará
Para nossa surpresa e reação individual, ante essa magnitude que surgirá