Que a vida exerça seu papel

Que não encontre o cianureto

Nas andanças de meus passos.

Faço como poetas antigos,

Onde morriam por questões pulmonares.

Hoje poetas são em cada lares, um sonho.

O tempo, que me separa de tudo e de todos.

As dores que se aproveitam de meu eu.

Os pensamentos depressivos,

A morte é a única solução.

O tempo que estou aqui já cumpri meu papel.

Hoje, o tempo se desfaz em sonhos,

Componho parte de minh'alma.

Mas, os sonhos mais profanos, mais humanos,

Se destrói em cada célula, em cada olhar,

Que aos poucos se apaga em seu brilho.

 

 

 

Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 07/03/2023
Código do texto: T7734870
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