A DONA DO MATO

Sob o luar eu chego e me aconchego sob conforto do contato

E pelo alto apareço para mostrar meu apreço pela presença de um recomeço

Com mistérios e segredos que me deixo carregar pela vida sem um caminho do meio...

Com olhar penetrante hipnotizo aquele de alma vibrante

Para mostrar que no coração pulsante existe vida plena ao itinerante

Que adormecido pelas lutas não enxerga a beleza penetrante

Que ilumina seu caminhar em dias e noites anunciantes...

À silenciosos passos trago a verdade do alto

Para tecer a finos fios a manta do passado

Que pelo seus emaranhados se mostrou acanhado,

Mas como dona do mato eu lhe trago

A vida, o poder, o salto

Para que tudo lhe seja proporcionado

Sem medo, sem traumas e sem obstáculos

O poder feminino lhe é ofertado

Para penetrar ao corpo machucado

De um menino um tanto incomodado

Que busca em seu imaginário os passos

De um caminho um tanto bagunçado

Que de tão bárbaro grita por todos os lados

Mas por vezes se esquece que pelo silêncio

Que se manifesta a verdade do sábio.

Escrito em 19/12/2019

Anthony Hidalgo
Enviado por Anthony Hidalgo em 19/12/2022
Código do texto: T7675592
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