A TERCEIRA PARTE DA DUALIDADE

A cerca da dualidade conseguimos ver um terceiro ponto que é a trindade, nela é que podemos equilibrar as partes para entender o que de fato está registrando nossa semelhança e imagem com tudo que esta nessa contido nessa passagem.

Entendemos que tudo tem dois lados e se existe um ponto alto certamente existirá também um baixo e inevitavelmente olhando por este lado você perceberá que tanto em cima quanto baixo existem excessos e percalços.

A trindade busca enxergar isso com equilíbrio entre as partes, ela não solidifica o que os extremos mostram durante a miragem, em vez disso ela olha para todos os lados diante nesta passagem e encontra um meio entre as duas partes.

Porém no encontro com a Trindade isso se tornará um exercício para construção da auto imagem, pois é no equilíbrio desta passagem que você revelará o que vê quando os extremos tocarem a sua realidade.

Nela não existirá certo e errado, pois isso é só uma miragem que Ego faz para determinar o que fazer nesse caso. É preciso sensibilidade para ver que no pêndulo da dualidade ambas as parte são forte e ao mesmo tempo frágeis e um senso empático precisa abrir esta passagem.

O sentimento amoroso nesse caso é a trindade que se faz presente para esclarecer os extremos da dualidade em mente. Esse senso é um termômetro da sanidade, ele permite nos diluir nossa vaidade para enxergar e manifestar uma nova realidade mais amorosa e com imparcialidade.

A dualidade se torna uma insanidade quando o Ego esta ancorado nas ações que definem uma imagem diante de uma pseudo verdade, pois ele não avalia com imparcialidade, mas com fragmentos de imposições que se baseia em ouvir uma só parte e tirar as conclusões da veracidade.

A verdade é a atual realidade, por isso que no transitar da dualidade é preciso se manter no que se chama de trindade pois é com essa energia de imparcialidade que se constrói uma imagem sem agir com vaidade, assim um senso empático amoroso verdadeiramente abrirá passagem para enxergar fragmentos reais destas polaridades.

As guerras e conflitos existem por que nas pontas destas realidades existem somente as suas verdades e que contrapõe com outras realidades e que existem apenas para ditar aquela auto-imagem com imposição e com isso desconsiderar o que de fato é sentir Amor no trânsito das polaridades.

No inconstante exercício de humanidade que naturalmente é impermanente em sua verdade, podemos sempre aperfeiçoar e afinar o contato com outras realidades compreendendo que a verdade é uma pseudo imagem que crio para validar minha própria vaidade.

O Amor dual é imparcial, pois esta contido em sua profundeza real o que eu sou na manifestação do Amor universal e com isso me convidando a transitar de forma transcendental dentro do que é dual para perceber que Amar um sentimento de bem estar proporcionar.

Mesmo que o desconforto venha a te encontrar, essa é só a sua vaidade tentando ludibriar o sentimento que está a se manifestar de forma pendular e que o Ego quer te fazer acreditar sem nem se questionar o que é real nesse movimento polar.

A terceira parte da dualidade é a trindade, ela faz a neutralidade para que rótulos taxativos não se torne uma imagem refletida na sua realidade e sim só ponto de vista ofuscado da realidade. Para que ao aprofundar-se no encontro com as pseudos verdade os fragmentos se tornem mais claros para contrução da imparcialidade.

*Que é o Amor em sua sensibilidade que faz com que o centro seja a reparação dentro das partes sem pender para nenhuma real verdade, mas vendo claramente que quando efetivo um polo como verdade uma mentira se cria na outra polaridade fazendo com que aquilo se torne um reflexo da sua imagem.

Mas somente com sensibilidade empática consegue se ver que para um lado se suspender outro precisa descer e isso é distorção do sentimento que se encontra dentro de você, por que real mesmo é ninguém precisar vencer ou perder aí é que a imparcialidade precisa ocorrer.

Onde para todos no conflito polar o bem precisa acontecer, isso não significa concordar ou aceitar o que está a ver, mas ele não pode interferir e ferir a parte que acredita não pertencer a você. E isso é o Amor a transcender, onde se consegue ver além de você para entender que para eu Ser o outro também precisa Ser se não é só uma disputa para ver quem vai vencer ou perder.

Escrito em 28/02/2022

Anthony Hidalgo
Enviado por Anthony Hidalgo em 07/12/2022
Código do texto: T7666508
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