Perdão e paz
Aos olhos do inimigo
É o que sempre digo
Nunca serei certa nem Santa
Há quem me olhe como pagã
Ateia ou até mesmo bruxa
Me evite como o diabo da cruz
puxa!
Sim, todos os esforços são em vão
Posso virar do avesso o coração
A verdade incomoda
O amor está fora de moda
Preciso aceitar a ofensa
Oferecer a outra face
Jesus suportou cusparadas
Por que não posso dar risada
Da incongruência de uns?
Por Deus, faço tudo na vida
Não quero contrapartidas
Nem o primeiro lugar
De joelho, arrependida,
ponho meus pecados no altar
Preciso aprender a perdoar
O ódio que escorre como suor
De muitos ao meu redor.
Só assim terei paz!
Benvinda Palma