A VISÃO QUE VI
No canto esquerdo da sala,
Vejo algo a passar,
Talvez seja somente minha impressão,
Ou uma questão para pensar.
Decido investigar,
Porque isso me acontece,
Com sua forma inexplicável,
Que em nada se parece.
Não é loucura minha,
Nem (tão pouco )obra da imaginação,
Estava ali, eu juro,
Não foi somente uma visão.
Se pergunto a alguém do meu lado,
Se ele percebeu o que eu vi,
Logo vem a resposta:
Veio, se foi, mas não está mais daqui.
Então eu realmente percebi,
De que não foi coisa de minha cabeça,
Não foi um delírio sem sentido algum,
Sem objetivo nenhum.