Cova dos Leões
Sob decreto que afrontou a palavra,
Não manteve sua alma calada,
Quem mais não oraria vezes três,
Salvo apenas ao Rei dos Reis.
Ora Daniel sob as feições do Senhor,
Por um decreto que de certo,
Sancionou seu desafio no deserto,
Dario foi a conhecer o inexplicável amor.
Dos medos,
Dos persas,
Acusações perversas,
Faz lei, Dario o rei,
Ao Deus que não renunciarei.
A sentença faz-se crença,
Crê sob sua vitória,
Hora da Babilônia conhecer a diferença,
A quem dou toda Honra e Glória.
Pesar e Oração vindo de distintos amigos,
Plano de invejosos corações,
Atentando contra divinos inimigos,
Jogado a cova dos leões.
Apesar do pesar,
Ei de vós confiar,
Há Àquele que não se vê,
Ei de vós nos guardar.
Pedra é selo e selo é anel em pedra,
Porém o elo não se quebra,
Ruge como leão,
Nossa Salvação.
A cova próspera de leões,
Rei da selva esfomeados,
Bocas famintas, cerradas por orações,
Os ouvidos do Senhor foram alcançados.
Aquele que fecha bocas famintas,
Aquele que vence todas as batalhas,
Aquele que de forma sucinta,
Congela fornalhas.
Há anjos entre nós,
Semeia amor por nós,
Tocando cada leão sob ordem do Senhor,
A fome não supera Seu amor.
Daniel, oh Daniel,
Qual a aparência da Mão de Deus,
Que lhe puxou da cova dos leões,
Estende-lhe a mão as suas feições.
Naquela cova houve um leão,
O unificador da nação,
Daniel tocou sem temer,
O amor do que foi, é e há de ser.
Daquela cova Daniel saiu acompanhado,
Do mundo governado,
Junto a Daniel há,
O Leão da Tribo de Judá.
Em espírito,
Em verdade,
De tua vitória,
Maior bondade não há.