GANGORRA
Eu já passei por outros tumultos
Alegrias, tristezas e insultos
Mas minha vida virou uma gangorra
Que a tornou uma masmorra
Eu não sei por onde começar
A fazer algo capaz de me alegrar...
Tudo que penso parece não dá certo
Tudo é tão longe estando perto
E o vento não muda de direção
Angustiando-me o coração...
Sofro calado, as consequências.
Da falta de experiência
E o preço por ser correto
Na minha justiça de vida,
Mas preciso poder sonhar
Para que eu não morra sufocado
Meio a essa avalanche de cumplicidades poéticas.
Araguaína - TO, 13/09/04.