Sei que temos muito a nos falar, SENHOR

Sei, também, que irás me redarguir com amor

 

E me mostrarás onde eu pequei

Quando era para amar, eu não amei

 

Quando era para perdoar, eu não perdoei

Quando era para entender, eu não entendi

Quando era para não acusar, eu acusei

 

Porque, também, muita coisa não compreendi

Por não ter a tua sabedoria

Embora, eu muito queria

 

Tenho te pedido paciência, ciência, temperança

E sei que somente nestes sentimentos há bonança

 

Sei que quando eu estiver na tua luz

De nada me acusarás, porque foi tudo resolvido na cruz

 

Aquele sangue que derramaste no madeiro

Tirou-me do pecado e do cativeiro

 

Mas ainda sentado a tua frente e assim

Irás me mostrar o quando tiveste misericórdia de mim

 

Pecador, hipócrita, sem escrúpulos e mentiroso

Não confiei em ti na hora da luta como um medroso

 

E ainda assim moras neste corpo, templo do Espírito Santo

Ainda assim me cobre inteiro com o teu manto

 

Tenho estudado a tua palavra há tanto tempo

Mas na vida tenho os meus contratempos

 

Que me impedem de mais entender a tua profundidade

Porque operas no mistério da santa divindade

 

SENHOR, perdoa-me pelas pessoas que machuquei

Não mereço o perdão delas, eu sei

 

Mas amo com amor dolorido e elas tenho amado

E por aquelas especiais no meu caminho tenho orado

 

Para que tu mostres a ela o que tu podes fazer

Quando ela a ti se converter

 

E no céu, então, na morada celeste e nos divinos espaços

Viveremos todos juntos, cantando, dançando entre beijos e abraços

 

PERDOE-ME MEU SENHOR!

 

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 01/08/2022
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