Decanto
Decanto
Eu vi inúmeras dimensões do oculto
Dons que eu deixei adormecer em paz
Ouvi línguas estranhas reverberando
Sensações de estremecer o espírito
O mundo jaz lentamente do maligno
E aqui temos dançado na escuridão
Enquanto tudo o que se vê despedaça
Como o amor de muitos que esfriará
Sigo tal fluxo e nada mais me importa
Apesar de viver no mundo dos homens
Também há demônios na minha porta
Uma peleja atemporal e sem equilíbrio
Eu decanto o Divino à quem descendo
E exulto sua soberania sobre o maligno
Logo toda arma do mal será quebrada
Não podendo resistir Seu sobrenatural
Eu vi inúmeros anjos, seus principados
Subindo e descendo em tantas regiões
A Eternidade venceu toda condenação
E oferece luz para quem quer ser livre.
Victor Cunha