REI DA BOEMIA

De chapéu branco com fita vermelha,

Lá vem ele descendo a ladeira,

É o grande mestre da juremeira

Vindo para ao seu povo abençoar.

Pegue uma dose de pinga

Que Zé Pilintra está para chegar.

Eterno rei da boemia,

Dançando regenera energias

Trazendo alegrias no seu balançar.

Dizima todo o mal desse mundo

Com a fumaça de seu fumo

E com o seu gargalhar.

Dá licença, que o Zé vai passar,

É melhor andar na linha

Quando os dados ele jogar,

Se não quiser a vida atrasar.

E vê se respeita a boemia

Que a malandragem não é bagunça,

Não é por ser de vida noturna

Que a desordem reinará.

Nunca tente lhe enganar

Se para trás não quiser ficar.

Seja bom e tenha fé,

Ande com humildade

E terá a lealdade do seu Zé,

Afinal, sabe como é,

É como dizia Bezerra, né:

Malandro é malandro

E mané é mané.

Srta Cabernet
Enviado por Srta Cabernet em 13/07/2022
Código do texto: T7558972
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