O amanhã nunca se sabe
Toda tempestade é perigosa
Na obscura latente neblina...
E será que não há mais volta?
Será que não há mais solução?
Tu que és o senhor da moral!
Pois o amanhã nunca se sabe!
Porque a nossa vida se perde
Em tantos muitos caminhos
Que são apenas fragmentos
Em nuvens nubladas sem sol
Que pairam nessa caminhada
Do constante vivo caminhar
Porém qual é o caminho da alma?
Se a natureza humana e espiritual
É tão instável, complexa e dinâmica.
Como revelar a essência do espírito?
Em vidas que se perdem e se buscam
Em contínua luta contra o mal em si
Quem saberá desvendar os segredos?
E se não for nada disso que pensamos?
O autêntico viver é estar na humildade
E procurar admitir a nossa ignorância!
Para sermos verdadeiros sábios da vida
Ê necessário termos mais flexibilidade!
O mesmo livro que te salva te condena!
Hipocritamente a hipocrisia só aumenta
Ninguém pode confiar mais em ninguém
Porém não seria o amor, as obras e a fé?
Que poderia salvar toda a humanidade?
Seria sim, se as pessoas quisesse amar.
TEXTO DO LIVRO:
FRÁGIL REVOLUÇÃO POÉTICA
2001.