A chave do tempo
Essa é a vida como ela é
Com todos os caminhos
Entre espinhos e abismos
Entre os prazeres carnais
Numa ilusão que é efêmera
E se esvai e finda no fim dela
Não restando mais sombras!
De velhos tais dias tão banais
E ficando apenas um remorso
De querer ter feito diferente
Tudo aquilo que não foi feito
E agora ficou tudo para trás!
Entretanto como poderei mudar?
O que não pode mais ser mudado!
Como encontrar a chave do tempo?
Nessa metafísica lisérgica da vida
No breve momento de um portal
A felicidade desaparece no sonho.
TEXTO DO LIVRO:
FRÁGIL REVOLUÇÃO POÉTICA
2001.