O JOGO DO CRIADOR

O Criador, ocioso

De não ter nada a fazer

Inventou um tal jogo

Chamado de livre arbítrio

Criou o homem do barro

Soprou em suas narinas

Fez da costela a mulher

E da fruta fez o pecado

O livre arbítrio postou

Na mente dos dois parceiros

E dentro deles também

Desejo de comer fruta

“Comendo a fruta morrerás”

Disse aos dois jogadores

Mas o desejo, aguçado

Venceu do homem o arbítrio

O Criador se alegrou

Com o jogo reproduzindo

Milhões de novos parceiros

Tentam vencer os desejos

O Criador se diverte

Sondando os corações

De tanto ver desmantelo

Termina todo Seu ócio