EXISTÊNCIA (Poesia)

O destino que me rege

É o mesmo que eu faço

Tudo nele tem de meu

E é nele que me faço

No passado o que era eu

No presente é confirmado

No futuro que farei

Serei eu, o mesmo eu

Num berço fui embalado

Num seio, amamentado

Por muitas fui desejado

Na terra fui enterrado

Esta foi minha existência

Que um dia me foi dada

Mesmo sem ser consultado

Mas por tudo eu sou grato

E agora, junto à Deus revivo tudo

Do nascimento dramático, vir à luz

De tantos amores dramáticos, virem ao peito

Da saudade que parece um lamento

Dores, prantos, sofrimentos

Geraram mares de lágrimas em meu peito

Porém uma gota de amor pingado neles

Formou oásis para a minha eternidade.