ÂNIMA

Este corpo que se abre em pétalas

l e n t a m e n t e

dá-se em perfume abundantemente

aceita beijos colibris

acresce de cor a via

transforma em sorriso o siso

descola olhares...

nas rochas

afloram braços

segue em passos largos cálidos;

emblema

inscrevendo paixões

Este corpo tem futuro

duma mente ancorar

das letras sorver música

em danças mistérios penetrar

tem poder de

em alma

mais volatizar.-se

entregue aos devires

este corpo há de flutuar

e, em outros corpos

mergulhar

vicamf - *virgínia além mar*

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nota tx. meu e

a força feminina interior também chamada pelos hindus de Mãe Divina, a divina Shakti, esposa do Terceiro Logos, e as dakinis espirituais levam o devoto ao êxtase nirvânico.

Dakinis deidade feminina, Khandroma (mkha’-‘gro-ma em tibetano significa “aquela que atravessa o céu” ou “a que se movimenta no espaço”; e ou e inclusive conhecida como “bailarina celeste” ou “andarilha celeste”..

Os corpos das Dakinis embora sejam representados em posições sinuosas e dançantes, nuas e belas, quase nunca são associadas à sexualidade, mas sim ao desnudamento mental livre de todas as sombras.

A sua dança representa os movimentos e pensamentos da consciência no fluxo mental e também o dharmakaya como florescimento espontâneo da mente do Buda; rigpa.

"As representações iconográficas geralmente mostram as dakinis como figuras jovens, nuas e dançando(...) .Geralmente possuem um cabelo selvagem cobrindo-lhes as costas, seus rostos eventualmente possuem expressões furiosas e dançam sobre cadáveres, o que representa seu perfeito domínio do ego e da ignorância."

(Campbell, June; "Traveller in Space: In Search of the Female Identity in Tibetan Buddhism pg. 138).

ET -Viajante no espaço" é publicado pela The Athlone Press em libras 17.99

virgínia vicamf
Enviado por virgínia vicamf em 22/11/2007
Reeditado em 09/02/2016
Código do texto: T747686
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