Atemporais
Num vestígio de uma noite
Em meu coração selvagem
Entre abismos dessa solidão
O néctar a fluir de um venoso
Desses fluxos e de uns reflexos
Inconvenientes de ansiedades
Atemporais de meu tempo só...
Nas viagens infinitas de portais
Em tuas sinuosas flexibilidades
Sinto-me livre e sem destino...
Vivo a contemplar o fogo solar
E o brilho das eternas estrelas
Desejando o infindável universo
Dessa grandiosa e pura essência
Que busca o sentido dessa vida...
Num nascer de cada dia e morrer.
TEXTO DO LIVRO: PERSPECTIVA POÉTICA. 2017.