O MANEJO DO ARADO

Rasga a terra e deixa a fenda

Aberta à espera que a fecunda

Semente cumpra sua senda

E de vida à inunda.

Atinge o solo do rosto o sal

Do suor que afaga e tempera

O sabor do fruto que o pensamento divinal

À seu tempo atento espera.

Atrasa a lida a pausa e recua

O passo na rota do alvo

Tece na hora que flui e acentua

A obra do Amor são e salvo.

Finda o dia o olho fita

O que fica de bem e que se preza

Ação útil, rica e bonita

Que irriga a vida com a paz que o peito represa!

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 08/12/2021
Código do texto: T7403029
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