O MANEJO DO ARADO
Rasga a terra e deixa a fenda
Aberta à espera que a fecunda
Semente cumpra sua senda
E de vida à inunda.
Atinge o solo do rosto o sal
Do suor que afaga e tempera
O sabor do fruto que o pensamento divinal
À seu tempo atento espera.
Atrasa a lida a pausa e recua
O passo na rota do alvo
Tece na hora que flui e acentua
A obra do Amor são e salvo.
Finda o dia o olho fita
O que fica de bem e que se preza
Ação útil, rica e bonita
Que irriga a vida com a paz que o peito represa!