"Poesia"
Sou do meu tempo.
Tenho todo o tempo que me resta.
Escrevo poemas ao vento,
E, por dentro, minha psiquê se inquieta.
Tento seguir o tempo. Sigo as horas que outrora não passaram.
Sigo o movimento. E do tempo, eu clamo pelas horas que não conto.
Sou do sonho. Sou o protótipo do agora.
E em meu próprio mundo, permito-me voar por algumas horas,
E aterrizar nem eu mesmo sei onde.
Porque nem todo tempo para mim é o bastante.
Deyvis Castro