Último Leito!
Naufragando no tempo,
Ouvia atento o barulho do vento.
Como chorar assim doente?
Se chegou o dia, infelizmente!
Esfriava-se a imagem do homem.
Tudo silenciava ao redor do corpo.
Como chegar assim tão longe?
Se o caminho parecia tão perto!
Andava em caminho estreito.
Via todos duvidando em seu leito.
Como aliviá-los de minha distância?
Se ainda nem estava longe!
Vendo a barreira do tempo esgotar-se.
Aproximava-se o outro lado da vida.
Como hospedar-me no lugar certo?
Se faltava-me coragem!
Decisivamente tudo se apagou.
A voz solene apregoou.
E, lá, bem distante tudo se acalmou.
O homem vivia novamente!