CONFIANÇA

Quem resvala sobre meu ser
nessa invisível alvorada
e cobre-me de sol
como uma árvore encantada.

Quem embala-se comigo
nessa fábula-menina
e me ensina
a beber desse jarro dourado
a água mais pura da vida,
a água que jorra da fonte
do ser amado.

Mestre, a Ti confio...

minhas primaveras e seus poentes,
minhas luas, minhas estrelas,
meu maternal horizonte.

Minha rota cuidadosa,
minhas noites de Natal.
Minhas lágrimas dolorosas,
meus passos rumo ao sol.



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Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 14/11/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T736586
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