A busca
Não sei exatamente o que faço aqui
Como vim, muito menos
Algo me atraiu, cheguei quase que por instinto
Se é que assim posso chamar
Ao chegar, identidade total
O som ambiente, força espiritual
Que me traz um contentamento
Tão grande, quase celestial
Pareço redescobrir um passado
Por mim totalmente desconhecido
Mas de alguma forma já vivido
Por alguém tão distante
E ao mesmo tempo tão próximo
Tamanha comunhão, quase excitante
Sim, repleto de gozo
Vim, buscando não sei o quê
Não faz mal, só sei que reencontrei
Uma parte de mim já vivida
Que durante anos adornou-se esquecida
Sem que eu sequer notasse sua existência
Reencontrei a minha essência
O meu ser enternecido
De vidas e gerações passadas
Inúmeras histórias acumuladas
Porém, agora dando início
A “minha” verdadeira história