“Quem de vós aceitaria ser um caniço mudo e surdo, quando tudo o mais canta em uníssono?”
(Khalil Gibran)
(Khalil Gibran)
Enquanto em mim houver impulso
Para me lançar e romper barreiras,
Não me arrastarão os vendavais.
Meu caniço envergará na tempestade
Mas não perderá a utilidade.
Pescaremos energia, coragem, fulgor.
Distribuiremos alegria, aplacaremos dor.
De trabalhar não perderei a vontade.
Se o que faço soa como sonho ou missão
Não sei da realidade a metade...
Entre mim e o amargor há o caniço
Há solidão da pós conquista, há saudade...
Da ilusão, do projeto e do feitiço.
Bsb, 08/08/2021
(Sandra Fayad)