A Janela

A Janela

Todo dia de manhã abria a sua janela

Pássaros, flores, orquídeas e bromélias.

Em vigília ficava sempre a sua espera

Poesias, cores, músicas e aquarelas.

O Sol pintava o dia com seu dourado

A harmonia que sentia de ser animado

Os diferentes tons do céu azulado

Que tudo é da Lei! e merece ser respeitado...

Durante o sono parecia que tudo esquecia

(O que será essa magia?

Tu ainda está aí? Estava…)

Não se preocupava,

a vista turva, desperto se animava.

As vezes ele mesmo se perguntava

se era assim que todo dia começava.

Aos passar dos dias

necessária era a harmonia

enquanto a sua janela, cedo ele abria.

Abri-a sempre com muita calma

sons de pássaros que soavam como flauta

(E quem entende toda essa mágica?)

Mágica que todos os dias o salvava

sempre que decidia abrir a janela de sua alma!