D E V Â K S H A

D E V Â K S H A

Ela nasceu resíduo, sobejo, refugo

Ela nasceu no lixo e nele cresceu

Seu intento inconsciente, decidido:

Jogar na roda tudo todo tempo

Em meio a seus dejetos, na corja

Tornar a todos sêmen semelhantes

Vi e vejo sua alma inóspita, rija

Sua alma em seu semblante ninja

Ela teria conseguido seu objetivo

Não fosse uma única exceção: eu

Quem me salva na cidade deles

Dos Narcisos??? 7 cidades sem

Sem uso da razão. 7 chakras sem

Mestre, na fisiologia sem nome

Sem nome e em ação. A areia

Sublimada na praia do Lótus

Invisível à tecnologia dos drones

Os satélites não a identificam

Nos grânulos dos lobes homens

Os sete raios do Logos vibram

Na matéria dos átomos insones

Sua cor é um som inaudível

A morte moral quando sentida

Mil vezes mais dolorida q a morte

Física. A montanha Conhecimento

Não é visível ao Olho Q Tudo Vê

Os segredos dela são temeridade

Àqueles que cultivam sem querer

Ou querendo, seus medos atávicos

Sabendo-se dependente deles.

Medos, por toda ela, a eternidade.

(P.S: DEVÂKSHA, a glândula Pineal, os ocultistas orientais a denominam “Olho Divino”, organizado etimológica e filológica mente. Filologia: estudo da linguagem em Literatura, História e Linguística. Estabelecimento de sua forma original e determinação de significado).

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 20/07/2021
Reeditado em 27/07/2021
Código do texto: T7303829
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