MEDITAÇÃO

A noite se achega e apresenta-se o luar;

Dispo a sandalha e junto à ela a vaidade e o medo,

Inicio meu passo à beira mar.

Simplesmente ando, deixo a água lavar meu pé;

E a brisa noturna soprar a aflição.

A mente e a alma se inundam de intensa luz.

O ruído externo não escuto;

É como se em um transe entrasse.

Na areia, sentindo a carícia da onda

Simplesmente vou a diante e deixo meu rastro.

O guerreiro aí não usa nem a espada e tampouco o escudo;

Só sente o abraço cálido do supremo astro.

David Cassiano Ramos

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

finjoquesoupoeta
Enviado por finjoquesoupoeta em 24/06/2021
Código do texto: T7285845
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