MEDITAÇÃO
A noite se achega e apresenta-se o luar;
Dispo a sandalha e junto à ela a vaidade e o medo,
Inicio meu passo à beira mar.
Simplesmente ando, deixo a água lavar meu pé;
E a brisa noturna soprar a aflição.
A mente e a alma se inundam de intensa luz.
O ruído externo não escuto;
É como se em um transe entrasse.
Na areia, sentindo a carícia da onda
Simplesmente vou a diante e deixo meu rastro.
O guerreiro aí não usa nem a espada e tampouco o escudo;
Só sente o abraço cálido do supremo astro.
David Cassiano Ramos
quinta-feira, 8 de novembro de 2012