Prisões
Aprisionei meus demônios dentro de mim
Para que não fujam e causem desordem
São demônios infelizes e não um querubim
As vezes uns somem até quem um dia voltem
Todos são alimentados por medo e rancor
Senão os alimentar sei que todos morrem
Todo dia um novo nasce em meio a dor
E outros se enfraquecem quando se há amor
Distantes das boas lembranças se emergem
E próximos da escuridão muitos se divertem
Consumir o que há de bom nas relações
Um sofrer demasiado para todos os corações
Sentimentos profundos os fazem entender
Que até os maus espíritos podem aprender
Que nem sempre vale a pena tanto sofrer
Após a noite sempre há um novo amanhecer.