Prisões

Aprisionei meus demônios dentro de mim

Para que não fujam e causem desordem

São demônios infelizes e não um querubim

As vezes uns somem até quem um dia voltem

Todos são alimentados por medo e rancor

Senão os alimentar sei que todos morrem

Todo dia um novo nasce em meio a dor

E outros se enfraquecem quando se há amor

Distantes das boas lembranças se emergem

E próximos da escuridão muitos se divertem

Consumir o que há de bom nas relações

Um sofrer demasiado para todos os corações

Sentimentos profundos os fazem entender

Que até os maus espíritos podem aprender

Que nem sempre vale a pena tanto sofrer

Após a noite sempre há um novo amanhecer.

Criador de sonhos
Enviado por Criador de sonhos em 16/05/2021
Código do texto: T7256805
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