A sedução de Oxum
Hoje eu venho pra dançar como Oxum.
E sendo deusa seduzir o meu guerreiro.
Quero trazê-lo outra vez ao meu terreiro.
Já não posso mais viver sem meu Ogum.
Sem sua forja minha aldeia se entristece.
E no escuro o meu dourado já não brilha.
Ó meu ferreiro por favor não me humilha...
Ouve meu canto entoado como em prece.
O Grande Rei! Me leve até seu santo ilê...
Me faz rainha com sua conta verde-clara.
Fala de amor pra essa sua Oxum-opàra.
E me proteja da abamó. Salve! Ogunhê!
No seu palácio mostra o quanto me deseja.
Diz que quer ser meu bom guerreiro alabó.
E que sonha em ver-me preparar o seu efó.
Enquanto toma-me nos braços e me beija.
Adriribeiro l@adri.poesias