GENTILEZA
GENTILEZA
Até então
é custoso
à alma terrestre,
conservar
e semear o gesto
de gentileza;
visto que,
a sua
consciência inferior,
não deixa
que as virtudes
se destaquem,
ainda mescladas
aos defeitos morais.
Para que
as pessoas ajam
de um modo
regularmente gentil,
será preciso que,
deveras,
amem, respeitem
e considerem
o seu próximo;
assim,
fazer o bem e servir
espontaneamente,
é um gesto
virtuoso
de delicadeza;
que resultam
no bem-estar e harmonia
afetivos,
entre pessoas
que almejam
e constroem
a reforma íntima,
em prol
do proveitoso
evoluir espiritual.
Infelizmente,
o que se nota bastante
nos atos interativos
das pessoas,
são as falsas gentilezas,
ou amabilidades
interesseiras;
fruto do egoísmo
dominante,
em detrimento
da caridade benfazeja;
certamente
essas pessoas
não sabem que,
para serem
realmente gentis,
generosas,
precisam desenvolver
na razão egoísta,
a virtude
da humildade.
Poucas almas
aqui na Terra,
são deveras gentis;
porque,
para que detenham
essa e outras virtudes,
precisam
ser perseverantes
no combate
dos defeitos e vícios,
que lhes rebaixam
a índole moral;
vivermos sem o temor
do mal
que não façamos
a nós mesmos
e ao nosso próximo,
é uma esperançosa
gentileza de bondade;
demonstrada
nos bons
sentimentos
sócio afetivos;
que tanto nos edificam
como nos conduzem
à vereda venturosa
que nos renova,
nos transforma,
e nos regenera.
Adilson Fontoura