GENTILEZA

GENTILEZA

Até então

é custoso

à alma terrestre,

conservar

e semear o gesto

de gentileza;

visto que,

a sua

consciência inferior,

não deixa

que as virtudes

se destaquem,

ainda mescladas

aos defeitos morais.

Para que

as pessoas ajam

de um modo

regularmente gentil,

será preciso que,

deveras,

amem, respeitem

e considerem

o seu próximo;

assim,

fazer o bem e servir

espontaneamente,

é um gesto

virtuoso

de delicadeza;

que resultam

no bem-estar e harmonia

afetivos,

entre pessoas

que almejam

e constroem

a reforma íntima,

em prol

do proveitoso

evoluir espiritual.

Infelizmente,

o que se nota bastante

nos atos interativos

das pessoas,

são as falsas gentilezas,

ou amabilidades

interesseiras;

fruto do egoísmo

dominante,

em detrimento

da caridade benfazeja;

certamente

essas pessoas

não sabem que,

para serem

realmente gentis,

generosas,

precisam desenvolver

na razão egoísta,

a virtude

da humildade.

Poucas almas

aqui na Terra,

são deveras gentis;

porque,

para que detenham

essa e outras virtudes,

precisam

ser perseverantes

no combate

dos defeitos e vícios,

que lhes rebaixam

a índole moral;

vivermos sem o temor

do mal

que não façamos

a nós mesmos

e ao nosso próximo,

é uma esperançosa

gentileza de bondade;

demonstrada

nos bons

sentimentos

sócio afetivos;

que tanto nos edificam

como nos conduzem

à vereda venturosa

que nos renova,

nos transforma,

e nos regenera.

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 15/12/2020
Código do texto: T7136046
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